A indústria transformadora encontra-se numa era onde é crucial aumentar a eficiência e reduzir a utilização de energia nos processos de aquecimento para ser competitiva, reduzindo simultaneamente a utilização de combustíveis fósseis e as emissões de gases com efeito de estufa. Com os custos de aquisição de energia no mercado grossista a atingirem níveis sem precedentes, atingindo em 2022 um pico histórico de 500% quando comparado com há 5 anos atrás, a energia alternativa tornou-se muito mais económica na actualidade. Somando-se os incentivos disponíveis para a modernização, a energia renovável traz poupanças efectivas em relação às fontes tradicionais.

O custo decrescente da energia verde aliado ao rápido desenvolvimento da tecnologia associada, ajudaram a Catari a decidir dar o passo para um investimento considerável num sistema solar fotovoltaico. Os 287,28 kwp de potência instalada através de 532 painéis solares de 540w cada, cobrirão uma área total de 1 400 m2 sobre a sede e fábrica da Catari, em Vale de Cambra, Portugal.

O gabinete responsável pelo estudo do projecto prevê que 53% do consumo de energia diurno da Catari será coberto por esta instalação, totalizando 33% das necessidades anuais do fabricante do andaime.

Com vista a uma produção total de 400 000 kwh no primeiro ano, a energia solar produzida servirá, principalmente, para alimentar sistemas de aquecimento e arrefecimento, operar maquinaria pesada e automatizada, produzir luz e controlo climático por toda a instalação fabril. A energia excedente, que deverá representar em média 38% da capacidade produtiva anual, será vendida directamente para a rede eléctrica, para maximizar a rentabilidade e aumentar a quota global da energia verde em Portugal.

Sobre o futuro próximo, a Catari está muito optimista nesta mudança de paradigma e prevê ser ainda mais incisiva, com ajustes da produção para que se alinhe com as horas de pico de geração de energia, maximização da utilização de veículos e maquinaria eléctrica e, por fim, duplicar o número de painéis nos próximos 5 anos.

Os combustíveis fósseis são, em todas as perspectivas, um recurso finito, pelo que não está nos planos da Catari, a longo prazo, continuara contar com estes para o fabrico dos seus sistemas de andaime.

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