Notícia original de Vida Económica | METAL
Catari é um extraordinário exemplo de qualidade e diferenciação
Uma delegação da AIMMAP
constituída por Rafael Campos
Pereira, Mafalda Gramaxo e Pedro
Azevedo efetuou no passado dia
10 de outubro uma visita de trabalho
às instalações do Grupo Catari, tendo
então sido acolhida de forma muito
calorosa pelo seu CEO, Paulo Nery.
Fundada em 1979, a Catari está
atualmente instalada no concelho de
Vale de Cambra, num notável edifício
fabril construído em 2011.
Inicialmente, o fundador da empresa,
Carlos Augusto Tavares Nery,
direcionou a sua atividade para o fabrico
e comercialização de termoacumuladores
elétricos. Rapidamente, no
início da década de oitenta do século
passado, a empresa passou a produzir
igualmente utensílios em cobre
e latão. No final dessa mesma década,
percebendo uma oportunidade
de mercado, a Catari foi alargando
a sua gama de produtos, tendo
evoluído para a sua atividade atual.
Atualmente, o Grupo Catari está totalmente
centrado na conceção, desenvolvimento,
produção e montagem
de andaimes. Mas mais do que
limitar a sua atividade à mera fabricação
dos equipamentos, a Catari
é verdadeiramente uma empresa de
projeto e engenharia, afirmando-se
nos mercados a que se dirige pelo valor
acrescentado que incorpora.
Nesse contexto, prossegue duas
áreas de negócio principais: venda e
aluguer, a nível nacional e internacional.
Assim, não obstante a principal fatia
da sua faturação resulte da venda
de andaimes aos clientes, aí incluídos
o projeto, a engenharia e a montagem,
a empresa tem desenvolvido de forma
crescente uma atividade de aluguer
dos referidos equipamentos a determinados
clientes dos mais variados setores
e mercados internacionais.
Vocacionada para os mais exigentes
segmentos do mercado, a Catari dirige
a sua oferta predominantemente
aos setores da Industria e da Construção
nomeadamente unidades Petrolíferas,
Navais, Energéticas e Químicas,
às quais fornece soluções ajustadas à
satisfação das suas necessidades específicas.
Em termos consolidados, o volume
de negócios do Grupo Catari
ascenderá no presente exercício de
2017, a um valor de aproximadamente
14,5 milhões de euros. O peso das
exportações da Catari Industria rondará
os 85% do seu volume de negócios.
Efetivamente, a Catari é uma empresa
altamente internacionalizada,
com atividade comercial relevante em
40 países, localizados em 4 continentes.
Para além disso, tem várias operações
no exterior, nomeadamente em
Espanha, França, Chile, Colômbia, Moçambique,
Angola, Brasil, entre outros.
Com mais de 120 colaboradores, as
empresas do Grupo Catari têm vindo
a apostar de forma muito assertiva
na diferenciação, nomeadamente
em parâmetros como a engenharia, a
certificação e qualidade, a inovação
e a investigação & desenvolvimento.
De destacar ainda o facto de o Grupo
Catari ser reconhecido e premiado
pela performance das suas
empresas nacionais, nomeadamente
através do reconhecimento contínuo
da Catari Indústria, S.A. como PME
Líder® e premiada já em 2017 pelo
Santander com o galardão “TOP EXPORTA”
e do reconhecimento, igualmente
contínuo, da Catari Portugal,
Lda como PME Excelência® em
2016.
Todos estes são dados que ajudam
a perceber o notável crescimento da
empresa ao longo dos últimos anos,
bem como a sua evidente solidez aos
mais variados níveis.
Naturalmente, a tudo isso está
subjacente a conceção e implementação
de uma estratégia muito bem
definida. Conforme foi já referido
nas linhas antecedentes, a aposta
da Catari passa pela diferenciação,
pelo projeto, pela engenharia, pelo
serviço ao cliente e pela inovação,
não se limitando à simples produção.
Numa economia cada vez mais globalizada
e condicionada por uma
concorrência agressiva, o trilho prosseguido
pela Catari é indiscutivelmente
o caminho certo para quem
tem de competir a partir do primeiro
mundo. É preciso inovar, servitizar a
produção e acrescentar valor à oferta
que se disponibiliza aos clientes. E é
precisamente em tais vertentes que a
Catari se distingue.
O percurso de sucesso desta empresa
associada da AIMMAP deve ser
encarado como referência a seguir
pela indústria nacional e não pode
deixar de ser acompanhado com a
maior atenção por todas as entidades,
públicas ou privadas, que têm
como missão o fomento da competitividade
das empresas portuguesas.
Naturalmente, fica aqui o registo e o
alerta.